@historiasdeterapia

O Uanderson sempre teve o desejo de ser pai, quando começou a trabalhar como enfermeiro em uma casa de acolhimento encontrou a possibilidade de começar a realizar esse sonho. Ele só não esperava que se tornaria pai solo de 12 jovens. #familia #adoção #pai #paternidade #papai

Aos 3 anos de idade, Thales enfrentou um terrível incêndio que deixou 70% de seu corpo queimado. Crescer carregando as cicatrizes desse trauma tanto no rosto quanto no corpo foi muito solitário, já que muitas pessoas sequer se aproximavam dele. Essa rejeição quase o fez desistir.

A Claudia viu seu filho Pedro, de 24 anos, partir em seus braços após sofrer um infarto dentro de casa. A morte de um filho é uma dor jamais esquecida por uma mãe, mas a Claudia vem se confortando através das cartas psicografadas que seu filho passou a lhe enviar. #filho #maedemenino #luto #familia

PARTE 2: Conforme foi crescendo, se tornou quase impossível esconder quem ela era. Ainda assim, só Pepita sabe o desconforto que é ouvir as pessoas perguntando sobre o seu gênero. Ela diz que, antes de tudo, as pessoas deveriam se preocupar em cuidar das próprias vidas.

Angela percebeu que estava tentando negar o sentimento que já estava sentindo e decidiu se permitir pra esse amor que ficava cada vez mais forte. Desde então, mais de 40 anos se passaram. Entre erros, acertos e muitas histórias os dois acreditam que o amor é ação e que amar o parceiro nos momentos mais difíceis é o que realmente fortalece a relação. E a história do chuveiro da vizinha? O que importa é que os dois, apesar de discordarem das versões, discordam em tom de brincadeira até hoje.

[Essa história pode causar gatilhos] A história da Luzia é uma denúncia sobre o que acontece nos cantos mais remotos do país até hoje. Ainda novinha, ela foi coagida a casar com um homem mais velho que seu próprio pai para poder ajudar financeiramente em casa. Sua família passava por necessidades. O acolhimento familiar foi fundamental para Luzia, assim como é para as vítimas de violência. Ela só conseguiu ressignificar a dor graças ao apoio da irmã e pelo amor aos filhos, que hoje, adultos, são a base para ela seguir em frente. Se você já passou por alguma dessas situações ou conhece alguém que está sofrendo violência doméstica, peça ajuda. Ligue 180 e denuncie.

O Jorge perdeu a esposa no parto da segunda filha do casal. As coisas aconteceram muito rápidas e quando ele viu, estava sozinho com dois filhos para criar. Junto aos filhos, o Jorge vai tentando reerguer a vida. Vivenciar o luto é inevitável, explicar para os filhos que "mamãe virou uma estrelinha" também, mas a memória boa de uma Gleice parceira, alegre, mãezona sempre vão existir enquanto eles estiverem juntos. "Os dias ruins vão continuar existindo, mas a gente preenche essas lacunas com os dias bons".

PARTE 1 | O Vitor foi adotado não apenas uma vez, mas duas. Seus pais o acolheram quando ele tinha poucos meses de idade e novamente quando ele se assumiu um homem trans. Em 2021, Vitor perdeu sua mãe aos 75 anos. Ela viu o início de sua jornada de transição, orgulhosa de seu filho. Tão orgulhosa que foi ela quem comprou sua primeira cueca. E mesmo após a morte dos pais, o Vitor ainda sofre com o preconceito de pessoas próximas, que já disseram que sua mãe partiu por desgosto dele.

Não tem 50 centavos de um homem aqui! Nascida nos anos 50, a Dona Maria Helena sempre teve o sonho de ter a sua própria casa e sabia que esse sonho era dela e não seria dividido com homem nenhum. A alegria da dona Maria Helena contagia, aos 71 anos ela agora só pensa em poder deixar um legado para sua neta que vai levar adiante algo mais valioso que os poucos bens que sua avó deixará aqui na Terra, que é a sua história de vida. #8M #DiaDaMulher

Filho de traficante com ladrão, o Douglas nasceu no Complexo da Coruja, em São Gonçalo, e cresceu com todo mundo apostando que ele seguiria os mesmos passos dos pais. Até que ele mostrou que o que falta nas favelas brasileiras são oportunidades.

Além das dores físicas, Thales teve que crescer sendo olhado e julgado pelos outros. Na rua, na escola e também na igreja. As pessoas não escondiam a repulsa que tinham pelo garoto. O incidente moldou toda a percepção de realidade que ele teve. Por conta de todo o preconceito que sofreu, Thales cresceu achando que ele nunca poderia ser amado. Ele pensou em desistir muitas vezes.

Thabatta sempre se reconheceu como mulher, embora ainda criança já sabia que as pessoas ao seu redor não a viam como uma menina. Apesar do preconceito, contou com o apoio da mãe e dos irmãos Alexandre, Ramon e Ryan. Após a trágica perda de Alexandre, o irmão mais velho, para um infarto, Thabatta assumiu responsabilidades dentro de casa, incluindo o cuidado de Ryan, uma pessoa com deficiência. Atualmente, além de vereadora, Thabatta é ativista e irmãe de Ryan. Encontrou na política um espaço para lutar pela inclusão. A história da Thabatta você assiste na série Mulheres Na Política, disponível no nosso site historiasdeterapia.com.

O Leo partiu no colo da mãe após sofrer um ataque cardíaco aos 23 anos. Pouco mais de um ano após a partida dele, no segundo Natal sem o Leo, a família ainda estava muito abalada mas algo veio acalmar o coração de todo mundo. Uma visita de uma forma inesperada.

A Angela e o Jefferson são casados há 42 anos. Essa poderia ser uma história de amor como outra qualquer, mas ela tem um detalhe bem incomum: os dois se conheceram em um velório.

Quando estava preso, o Alex teve um insight de que queria mudar de vida e teve uma conversa franca com Deus. Ele queria ser pai para mudar de caminho. Deus o respondeu, veja só:

A Priscila é casada com o Marcel, que é casado com a Regiane, que é casada com a Priscila. Entendeu? A Priscila e o Marcel vinham de uma educação religiosa bem rigorosa, por isso nunca haviam pensado em viver uma relação a três. Até a chegada da Regiane na vida do casal. #trisal #relacionamento #casamento #amor #familia #amoratres

4 irmãs casaram com 4 irmãos e viraram uma grande família!

O padrinho do Pedro assumiu que é gay aos 93 anos, logo depois que o afilhado também teve coragem de falar abertamente sobre a sexualidade.

PARTE 3: Quando se tornou mãe, Pepita enfrentou mais uma vez o preconceito, principalmente nas redes. Quando publicou uma foto com seu filho no Instagram, no Dia das Mães, as pessoas questionavam sua maternidade. Apesar das falas transfóbicas machucarem, Pepita aprendeu a ligar o foda-se! Ela decidiu que o preconceito não vai ditar a sua vida, tampouco as suas decisões. RAAAAAM! Grandona pra caralho mesmo! Hoje, @pepitaoficial é mil mulheres em uma só: ela é intérprete, atriz, apresentadora, madrinha de bateria da Unidos de São Lucas, travesti e mãe do Lucca.

Mas, em determinado ponto, Thales passou a buscar o autoconhecimento para ter algumas respostas que pudessem ajudá-lo a aceitar o que aconteceu. Thales adotou um lema para a sua vida: o famoso f*da-se. 😂 Ele decidiu que a opinião alheia não precisava influenciar o que ele poderia fazer.